FOGOS DE ARTIFÍCIOS
ORIGEM:A história dos fogos de artifício
● Classe B
● Classe C
● Classe D
Os da classe D são os fogos com estampido. São os de
qualquer tipo, contendo mais de seis gramas de pólvora. Normalmente, esses
fogos possuem mais de três polegadas. Utiliza-se em peças pirotécnicas. Eles
são presos por estruturas especiais usadas nesse tipo de espetáculo.
ORIGEM:A história dos fogos de artifício
A história da pirotecnia provavelmente iniciou-se na Ásia, já na Pré-História. Mas, seguramente, podemos
afirmar que a pólvora foi fabricada pela primeira vez, por acaso, na China há cerca de 2000 anos. Um alquimista chinês
juntou acidentalmente salitre (nitrato de potássio), enxofre, carvão e aqueceu
a mistura. Esta mistura secou como um pó negro, floculante, que quando queimado
apresentava grande desprendimento de fumaça e chamas. Tal produto recebeu o
nome de huo yao ("fogo químico") e posteriormente ficou conhecido
como pólvora.
A pólvora foi empregada como projéteis explosivos em armas
elementares de bambu e de ferro, semelhantes a flechas, desde o ano de 1304.
Para fins pacíficos, ela somente começou a ser utilizada nos fins do século
XVII em minerações e construção de estradas.
O "fogo químico" foi o único explosivo utilizado
até o século XIX, quando surgiram a nitroglicerina e a dinamite.
Já os chamados fogos de artifício datam de alguns milhares
de anos antes de Cristo, isto é, em uma época muito anterior ao conhecimento da
pólvora. Eles surgiram quando se descobriu que pedaços de bambus ainda verdes
explodiam quando colocados em fogueira. Isso ocorria devido ao fato de que os
bambus crescem muito depressa. Com isso, formam-se bolsas de ar e de seiva, que
ficam presas dentro da planta, inchando e explodindo quando aquecidas.
Os ruídos resultantes assustaram inicialmente os chineses.
No entanto, eles passaram a jogar caules verdes de bambus (pao chuck) em
fogueiras durante festivais e comemorações com o objetivo de assustar maus
espíritos.
Mais de 2000 anos depois, foi observado que se bambus ocos
fossem recheados com o já conhecido "fogo químico" e lançados ao
fogo, o ruído resultante era muito maior. Eram os primeiros fogos de artifício
a serem fabricados como conhecemos hoje.
O conhecimento da pirotecnia era difundido na China e na
Índia durante séculos antes de se estender até a Europa por meio dos árabes e
gregos. A arte de construção de fogos de artifício foi muito desenvolvida na
Arábia no século VII, sobretudo pelo fato de os sais oxidantes de potássio serem
bastante utilizados pelos alquimistas do Islã.
Posteriormente, acresceu-se à pólvora o uso de magnésio e
alumínio. Estes metais permitiam a obtenção de um brilho nunca visto e de um
número muito grande de efeitos luminosos.
Com o advento da química moderna e descoberta de suas leis,
muitos elementos foram estudados, assim como suas reações. Hoje em dia,
diversos efeitos visuais foram acrescidos aos fogos de artifício com a mistura
de diferentes substâncias, como:
Os foguetes contêm um cartucho de papel no formato de
cilindro recheado de carga explosiva. Esta carga diz respeito ao propelente, o
responsável por disparar os fogos.
COMO É FEITO? A pólvora negra é um dos propelentes
mais utilizados, possui em sua composição uma mistura de salitre (nitrato de
potássio), enxofre e carvão. Perclorato de potássio (KCLO4) também pode ser
usado como propelente.
OS TIPOS: Existem diversos fogos de artifícios e eles se classificam
em vários tipos, quanto às cores, classe ou efeitos. Eles são divididos em
quatro classes, quanto ao tipo: A, B, C e D.
● Classe A
Os fogos classificados na categoria A são aqueles que
apresentam os fogos de vista, mas que não apresentam o estrondo. Existem outros
da classe A que possuem pequenos barulhos. Eles só podem conter, no máximo, 0,2
g de pólvora. São utilizados em balões pirotécnicos, bombinhas, etc. Os de
classe A podem ser usados por crianças que tenham idade superior a 12 anos,
desde que estejam sendo supervisionadas por um responsável maior de idade.
Os fogos classificados como categoria B são os de artifício
que apresentam os estrondos e assobios. Eles podem conter no máximo entre 0,21
e 0,25 gramas de pólvora. Alguns exemplos de fogos da classe B são:
morteirinhos de jardim, serpentes voadoras e outros.
Os fogos de artifício classificados na categoria C
apresentam estampido (estrondo) e assobios. Neles, podem conter, no mínimo 0,25
g e no máximo, seis gramas de pólvora em cada bomba. De acordo com um
regulamento da lei, o R-105, os fogos da classe C não podem ser adquiridos por
menores de idade e a queima desses fogos precisa de autorização legal do
governo, em que serão designados o local e a hora, no caso de festa pública.
Será sujeito à autorização em qualquer lugar. Os foguetes com ou sem flecha, os
rojões com ou sem vara, entre outros, fazem parte da classe C.
TIPOS MUITO USADOS EM FESTAS JUNINAS:
Da classe A que possuem pequenos barulhos. Eles só podem
conter, no máximo, 0,2 g de pólvora. São utilizados em balões pirotécnicos,
bombinhas, etc. Os de classe A podem ser usados por crianças que tenham idade
superior a 12 anos, desde que estejam sendo supervisionadas por um responsável
maior de idade.